sábado, 2 de abril de 2011

Fi-lo porque sinto a tua falta


13 de Junho de 2009

Muito sinceramente, nada tenho a escrever para ti. Não há sequer palavras para descrever a tua estupidez, a tua ausência, a tua maneira de ser. Não há palavras para descrever as coisas que dizes, as mentiras que dizes para te encobrires de qualquer coisa. A maneira como ages, a maneira como pensas.  Ficaste presa no século passado.  Dizes-me para que faça de ti a minha melhar amiga, tal como o pai e a minha boadrasta, mas achas que consegues com as tuas atitudes? Com as tuas palavras que tanto magoam? Com os teus actos que achas serem os correctos? Desculpa, mas assim não dá. Assim jamais te colocarei o rótulo de melhor mãe do mundo quando não o és, assim jamais te colocarei o rótulo de melhor amiga quando nem a isso consegues chegar. Limita-te a fazer o teu trabalho como mulher, o teu trabalho como trabalhador. Mas o papel de mãe e o papel de melhor amiga? Desculpa mas não o consegues ter. Consegues ser mãe sim, consegues preocupar-te, mas não consegues ser responsável ao ponto que os pais devem ser. Não consegues dar o respeito que os pais devem dar. Desculpa-me por esta sinceridade, mas é a verdade daquilo que és. Nem tudo é mau de ti, sabes? Tu sabes ser querida e divertida, sabes como me animar quando sentes que não estou bem e quando faço questão de não te contar. Embora não saibas do que gosto, do que quero, do que amo. Sabes como me animar e isso já é um começo. Em relação ao resto; «quem nasce torto, tarde ou nunca se indireita». Acredita que tenho pena de seres como és, não queria uma mãe assim, mas a família não se escolhe. Amo-te sim, mas não gosto da forma como tenho que te amar.
Miss you mom
Carolina Correia

1 comentário:

  1. Querida, isto foi muito forte!
    Às vezes, por mais razão que tenhamos, podemos dizer as coisas, mas de forma diferente. Sem magoar...
    Seja como for, força...E tenta torná-la numa boa mãe.
    Beijinhos,
    Daniela*

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