sexta-feira, 1 de abril de 2011

Não gosto de fazer nada. Não gosto de dar um passo em frente com medo de tropeçar. Não gosto de correr com medo de torçer um pé. E o certo é que nem sequer gosto de dar o braço a torçer. Não gosto que me digam que estou errada quando só eu devo decidir aquilo que realmente quero. Se peço maçã, é maçã que têm que me dar. Se peço tal coisa de tal maneira, é dessa maneira que têm que me dar. Não gosto que contrariem e me façam perder facilmente a cabeça. Não gosto de regras e de ter que as seguir. Não gosto de ordens e de ter de as cumprir. Não gosto de rotinas, mas porém tenho que as seguir porque senão o fizesse que seria eu? Talvez aquilo que desejo ser e não me deixam. Talvez quisesse ser as tais princesas - que não existem - do mundo perfeito em que: vivem felizes para sempre. Porque não? Porque não sonhar acordada por uns tempos? Pois, eu sei a resposta mas prefiro escondê-la, para que não tenha mesmo que cair. Não gosto da melancolia que muitas vezes sinto, nem tão pouco da solidão e do desespero, mas haverá melhor maneira de resolver os meus próprios problemas sem isso mesmo? Não! Por fim, gosto de coisas confusas. Muito confusas. Gosto de complicar a cabeça das pessoas. Gosto que pensam que estou a escrever concelho, quando na verdade me refiro a conselho. Gosto de lágrimas quando me pedem sorrisos, e de sorrisos (amarelos) quando me pedem lágrimas. Yop, gosto de ser confusa e complicada. Tal como este post.

Carolina Correia

1 comentário:

  1. adoro amo muinto mesmo :( tenho pena por tudo acabar daquela maneira tu estaras sempre mesmo sempre no meu coraçao! amt

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