segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Where are you?

Já lá vão uns 4 anos? Talvez. Lembraste como começou? Como começamos? Tudo muito natural, muito limpo, muito inocente. Eramos assim, crianças, adoráveis, simples, sem manias sem preconceitos... Foi assim que nos conhecemos, as nossas vozes uniram-se numa e cantamos numa tarde de (ainda) Verão. Acredites ou não (na altura acreditavas, hoje mal te conheço, por isso) eu vi nos teus olhos o quanto precisavas de mim, o quanto precisavas de uma amiga, de uma irmã, no fundo uma pessoa que te acompanhasse e guiasse no novo mundo que embarcavas... 
Ajudei-te tanto, abdiquei de tanto por ti, lutei tanto por nós, pela nossa amizade, pelas nossas parvoíces e loucuras, conversas e sorrisos. As nossas fotografias que são aos milhares, os nossos vídeos, as nossas compras... Sempre foste tudo para mim, desde o momento em que cantaste a olhar-me nos olhos ficaste, ficaste até à um\dois anos atrás. O que é feito da melhor pessoa do mundo? Do melhor irmão do mundo? Do rapaz mais simples do mundo, o rapaz sem vícios e sem manias, o rapaz que mal me via fazia uma Big Party acompanhada de um abraço e de uma parvoíce? Onde estás? 
Hoje deparo-me comigo mesma a pensar: valeu a pena? Fiz o correto quando deixei tudo e todos por ti? Todos os dias me desiludes mais, cada pequenina coisa todos os dias tem sido um acumular de coisas, tinha que vir descarregar. Fazes-me tanta falta irmão, como foste trocar a nossa amizade de anos com amizades de dias no facebook? Sempre que penso tenho uma vontade de me bater por ter sido tão otária e acreditar que ias ficar sempre comigo... Muitos avisaram-me, mas e então? Jamais duvidaria de ti. De nós. 
Temos histórias tão lindas, tão fantásticas para contar... Somos tão inacreditáveis juntos... Lembraste? Todos diziam isso de nós... "Vocês juntos não existem". 
A nossa força, as nossas opiniões, os nossos amuos, as nossas coisas tão nossas. Será que não percebes? Eu resolvi desde sempre apoiar-te, abrir-te os olhos, estar sempre aqui para tudo e tu, assim, aos poucos foste descolando de mim, das nossas ligações... Estávamos ligados, pelas pulseiras, pela fidelidade, e pelo coração. 
Sinto-me tão "sem nada". És o meu irmão, onde estás? Volta a ser normal... Volta a ser quem sempre foste, por favor.

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